Olhando pela janela do meu mundo
Vi uma louca andando sobre cacos de vidros feitos
De casca de ovos de um pré-histórico animal
Seus dentes afiados desejavam-me e rir.
A louca ria da minha cara amarrada
De meus trajes imundos, de minha imundice humana,
Sair da janela e vir refletida a imagem louca da minha cara
Num espelho velho e rachado. Sujo e antigo.
10 de agosto de 2009
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